Hallo schatzi's!
Domou arigatou à Rachel *-*
Por me corrigir os erros, tanto os de distracção como os que eu não sabia xD
Por este facto, a estreia da Fic é dela!
Well, amanhã já vou começar a ler as vossas Fic's e a responder a tudo :D [já não era sem falta, já me podem bater por não vos acompanhar à semanas]
With love,
Dahlie xxx
Este É O Espelho Da Alma Das Notas Mortas
Capítulo I
As notas mortas estão à solta, vagueiam pelo cemitério escuro, vão de encontro à multidão sem esta notar; elas não ouvem, não sentem, não vêem, mas conseguem roubar uma alma, talvez a alma pela qual mais ansiamos que permaneça viva para sempre. A alma pela qual daríamos o corpo que possui a nossa vida e toda a nossa existência.
E foi assim que aconteceu naquele dia, sem ninguém se aperceber, sem viva alma que pudesse avisar o que aconteceria e precaver sobre o sofrimento que começaria a existir; para sempre.
Tom e Bill não sabiam o que os esperava. Quem poderia adivinhar que precisamente nesse dia as notas mortas voltariam à cidade e arrancariam o coração, dilacerando os órgãos, do pequeno Tom? Ninguém poderia. Naquela época já a maioria da população não acreditava em bruxarias, em fantasmas, no sobrenatural, no que existe para além do que elas conseguem ver e compreender.
E foi assim que aconteceu naquele dia; mas nenhuma testemunha existe para além do gémeo negro, agora com dezasseis anos, que ainda sobrevive; algo que se torna difícil a cada noite que passa à espera das notas mortas para que também tomem a sua alma.
Esse gémeo que ainda sobrevive não sabe bem o seu aspecto, deixou o seu cabelo crescer, usa roupas escuras, mas não se olha ao espelho: não vê se é bonito ou feio, não repara se a sua expressão transmite mágoa ou alegria, não quer saber se as roupas lhe ficam bem ou mal; porque tudo o que ele era as notas mortas conseguiram levar em poucos minutos, mais do que ele merecia aguentar, então, porquê ir à procura de semelhanças quando estas, injustamente, já não existiam? Mas nunca ninguém comprovou a veracidade das notas mortas, quanto mais se estas eram justas com os sobreviventes.
E foi assim que aconteceu naquele dia.
O gémeo negro deixou o seu pequeno recanto e trajado de negro saiu à rua para mais um dia passado na escola, mas antes disso decidiu passar pela loja de CD’s que havia perto de sua casa a caminho da escola. O som irritante da campainha ainda não se tinha pronunciado, mas também pouco se importava se chegava atrasado ou não; sem o seu gémeo já nada era igual. Nem mesmo aquela pequena loja de CD’s. Quem mais lhe poderia dizer que a Nena não prestava? Ninguém.
Viu as luzes de néon a formar um enorme CD de um vermelho chamativo. Entrou na loja, rolou os olhos num movimento rápido apenas parando um milésimo de segundo na caixa, na rapariga com aspecto adoentado que andava pelo meio dos corredores e na placa que correspondia à secção de discos alemães, dirigindo-se para lá.
- Bill, chega aqui.
- Flashback -
- Bill, chega aqui.
- Diz, Tom.
O pequeno gémeo ouve uma voz tão conhecida a chamá-lo; e foi dar com o de rastas a experimentar vários chapéus no quarto ao lado onde estava. Todas as manhãs este se mostrava indeciso no meio de tantos chapéus que pedia à mãe para comprar, assim como todos os dias o seu semelhante lhe dava a opinião que seria uma mais valia.
- Achas que devo ir com este chapéu… ou com este?
- Leva o preto com letras vermelhas.
- Obrigado, mano.
- De nada.
Bill dirige-se novamente para o seu quarto, continuando a arranjar a sua pequena franja que decidira deixar crescer, antes de juntos partirem para mais um dia de aulas.
- End Of Flashback -